A Turminha e o Mistério do Lago Azul

A Turminha e o Mistério do Lago Azul

Lembrando do Dia do Combate à Poluição, comemorado em 14 de agosto, pedi para o Chat GPT, sob meu comando (prompt), criar um conto infantil educativo e uma ilustração, baseado no acidente ecológico ocorrido na cidade de Jundiaí, interior de São Paulo, em 13 de maio de 2025.

A capacidade criativa e de intervenção do ser humano sobre a natureza é extraordinária. Contém, em si mesma, a ambivalência que o caracteriza – o poder de criar e de destruir. Pareceu-me emblemática essa junção da Inteligência Artificial (IA) com a descrição de um acidente ecológico. Este conto – A Turminha e o Mistério do Lago Azul – quer se traduzir num convite à reflexão e ao envolvimento. Boa leitura.

“Naquela manhã, os amigos do Condomínio Centauro estavam animados com o passeio ao Parque Botânico Tulipas. Ninguém imaginava que estavam prestes a viver uma das aventuras mais mágicas da cidade de Jundiaí.
— Vamos ver patos! — gritou Neco, o mais agitado da turma, enquanto arrumava os binóculos no pescoço.

— E flores! — disse Bia, com seu caderno de desenhos nas mãos.
O ônibus escolar estacionou perto do parque. Assim que a turma desceu, todos pararam, boquiabertos. O lago do parque… estava azul! Mas não um azul qualquer — era um azul tão brilhante que parecia que alguém havia derramado o céu dentro dele.

— Uau… é tinta de fada! — sussurrou Tico, o mais sonhador do grupo.

— Isso não é normal… — disse Luana, franzindo a testa. Ela sempre lia livros de ciências e usava uma lupa no bolso.

Os patos nadavam meio confusos, como se estivessem tentando entender o que tinha acontecido. O grupo se aproximou e viu alguns biólogos usando roupas protetoras e redes finas para cuidar dos animais.

Uma das cientistas, ao ver as crianças curiosas, se aproximou sorrindo:

— Olá, pequenos exploradores! Querem saber o que aconteceu?

— Foi mágica? — perguntou Neco, com os olhos arregalados.

— Mais ou menos — respondeu a cientista com paciência. — Um caminhão teve um acidente e derramou um corante químico que veio parar aqui no lago. Ele parece bonito, mas pode fazer mal aos animais e às plantas.

— Então… o lago ficou azul por acidente? — disse Bia, abrindo o caderno para anotar.

— Exatamente. E agora estamos limpando tudo para proteger os patinhos e o rio lá embaixo.

As crianças ficaram em silêncio por um momento. Depois, Luana teve uma ideia:

— A gente pode ajudar a cuidar do parque? Podemos plantar flores, juntar lixo e contar essa história pra outras crianças!

— Isso mesmo! — disse a cientista, encantada. — A melhor magia é quando cuidamos da natureza com carinho.

Naquela tarde, a turminha não só aprendeu sobre ecologia e responsabilidade, mas também descobriu que a verdadeira aventura está em transformar problemas em cuidado e acidentes em aprendizado.

Antes de irem embora, Bia desenhou no caderno uma ilustração do lago azul, com um patinho sorridente no meio. E Tico escreveu com sua letra torta:

“O dia em que o céu caiu no lago… e a gente ajudou a devolver as cores da vida.”

Relator:

Fernando MF Oliveira

Coordenador do Blog Pediatra Orienta da SPSP