Abril Azul – Uma dúvida que pode comprometer a saúde pública: Devo vacinar?

Abril Azul – Uma dúvida que pode comprometer a saúde pública: Devo vacinar?

SPSP-Sociedade de Pediatria de São Paulo
Texto  divulgado em 05/04/2018 

Durante décadas até os dias atuais, milhares de pesquisadores em todo o mundo têm se dedicado ao desenvolvimento de vacinas, contribuindo inclusive para o aumento da expectativa de vida em diversas populações. Recentemente, durante a campanha de vacinação contra a febre amarela, levantaram-se dúvidas e questionamentos que, em muitos casos, levaram a recusa vacinal. O cenário é muito preocupante visto que essa recusa pode fazer emergir doenças já controladas ou erradicadas, como sarampo, rubéola, difteria, entre outras.

Pensando nisso, a Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) lançou a Campanha “Abril Azul – Confiança nas Vacinas: Eu cuido, eu confio, eu vacino”. Segundo Claudio Barsanti, presidente da SPSP, o objetivo da Campanha é levar informações sobre a importância da vacinação, aumentando assim a confiança e valorização das vacinas, bem como mostrar os riscos da recusa vacinal.

“Infelizmente, temos observado que as taxas de coberturas vacinais em São Paulo e em todo o Brasil, outrora em níveis bastante elevados, têm consistentemente apresentado reduções expressivas; uma situação alarmante que coloca a população em risco”, adverte o presidente do Departamento de Imunizações da SPSP, Marco Aurélio Palazzi Safadi.

Além de impactar nas condições de saúde das populações, vale lembrar que as vacinas têm grande relevância quanto ao aspecto econômico, sendo determinantes na redução de custos com consultas, tratamentos e internações.

Outro objetivo da Campanha é o de apoiar, através de educação, informação e conscientização, ações que promovam o alcance das imunizações à nossa população. “Creio ser uma obrigação da comunidade cientifica, neste momento em que as notícias falsas e manipuladas se tornaram cotidianas, desempenhar o seu papel de esclarecimento, enfatizando o impacto proporcionado pelos programas de imunização na prevenção de doenças e todos os desfechos associados a elas, como sequelas, hospitalizações e mortes”, enfatiza Marco Aurélio Palazzi Safadi.