INTRODUÇÃO O seguimento de diretrizes com recomedações sobre o clampeamento do cordão umbilical (CCU) é essencial para a transição cardiorrespiratória ao nascimento.OBJETIVO Analisar o conhecimento de profissionais que atuam no setor da obstetrícia de dois hospitais públicos estaduais acerca dos benefícios do CCU conforme as Diretrizes 2022 elaboradas pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). MÉTODO Foi aplicado um questionário utilizando-se a ferramenta Forms com cinco perguntas elaboradas a partir das Diretrizes 2022 para médicos obstetras e residentes da mesma área, além de equipe de enfermagem obstétrica de dois hospitais públicos Estaduais do Estado de São Paulo entre os meses de setembro e novembro de 2023. Após a aplicação do questionário, os participantes puderam esclarecer dúvidas por meio da distribuição de um panfleto com recomendações de boas práticas sobre o assunto abordado RESULTADOS 38 profissionais de saúde responderam ao questionário: 18 enfermeiros obstetras, 10 médicos residentes de Ginecologia e Obstetrícia e 10 médicos Obstetras. 73.6% dos profissionais atuavam no hospital 1 e 26.4 % no hospital 2. Apenas um profissional abordado recusou-se a participar. Uma análise dos resultados mostrou que 60,6% dos entrevistados não souberam identificar o tempo CCU para RN prematuros menores de 34 semanas, 68.5% desconheciam a nova recomendação do CCU para gestantes vivendo com o HIV ou para aquelas cujo status para o HIV é desconhecido, 89.4% souberam identificar o tempo preconizado pela SBP para o CCU de RN maiores ou igual a 34 semanas, e 100% dos entrevistados souberam identificar o melhor momento para o CCU para RN com boa vitalidade diante da presença de líquido amniótico meconial. CONCLUSÃO Implementar estratégias educativas para equipes de saúde pode otimizar a prática clínica, tornando-se fundamental para a promoção da saúde neonatal.