INTRODUÇÃO: O aleitamento materno é essencial para a nutrição infantil e tem importante papel na saúde da criança, incluindo sua participação no sistema imunológico mucoso eixo intestino-pulmão, reduzindo a frequência de infecções do trato respiratório inferior (ITRI), causa relevante de mortalidade em menores de cinco anos. OBJETIVO: Este estudo objetiva relacionar o aleitamento materno com a redução de pneumonia na infância. MÉTODO: O presente trabalho é uma pesquisa bibliográfica por revisão integrativa, sendo a busca realizada na Scientific Electronic Library Online (SciELO) e US National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed), sendo selecionados dez artigos para compor o estudo. Os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) foram: Aleitamento materno, Desmame, Pneumonia, Pediatria e seus respectivos correspondentes em inglês Breast Feeding, Weaning, Pneumonia, Pediatrics. Os critérios de inclusão envolveram artigos publicados nos últimos cinco anos, artigos publicados nos idiomas português ou inglês, artigos que abordassem a relação entre o aleitamento materno e a incidência de pneumonia em crianças. Foram excluídos artigos publicados antes de 2019 e que não focavam na correlação entre amamentação e pneumologia pediátrica. RESULTADOS: A pneumonia infantil é uma enfermidade cuja incidência varia conforme aspectos regionais e modalidades diagnósticas, podendo levar a hospitalizações e quadros graves. Pode ser causada por diferentes agentes etiológicos, incluindo vírus e bactérias. O leite materno possui componentes protetores contra infecções infantis, como as imunoglobulinas e os oligossacarídeos do leite humano (HOMs). Assim, estudos mostram que a amamentação até os primeiros seis meses de vida (recomendada pela OMS) está associada a menor risco de ITRI (incluindo a pneumonia) e hospitalização. CONCLUSÃO: Nota-se o efeito protetor da amamentação contra a incidência e mortalidade por pneumonia infantil. Portanto, deve-se incentivar o aleitamento materno, principalmente, de forma exclusiva até os primeiros seis meses de vida a fim de prevenir quadros graves e hospitalizações.