Introdução:
As infecções congênitas são as patologias que ocorrem via intrauterina ou transplacentária por transmissão vertical. Dentre elas, as mais comuns são rubéola, toxoplasmose e sífilis, que podem levar a reabsorção do embrião, aborto, natimorto, anomalias de desenvolvimento e prematuridade. Logo, podem causar prejuízos agudos ou persistentes ao feto ou recém nascido.
Objetivo:
Avaliar informações de acordo com a prevalência das infecções congênitas de sífilis, rubéola, toxoplasmose e HIV no estado do Pará através do DATASUS.
Método:
Utilizou-se o site DATASUS, afim de recuperar informações como o mês, ano e prevalência no período de 2019 a 2023 no estado do Pará.
Resultados:
No intervalo analisado, obteve-se 164 notificações para toxoplasmose congênita, sendo 2019 o ano com mais casos, com 49 notificações registradas e o de menor número, 2020, com 16 registros. O mês com mais registros foi março, exceto nos anos de 2019 e 2021 que tiveram maiores números em agosto e julho ambos com 8 casos cada. Já a Sífilis congênita, não possui registros entre os anos de 2022 e 2023, contudo percebe-se que o ano com maior diagnosticos foi o de 2019 com 945 casos, seguido de 2020 com 805 casos e 417 notificações em 2021, já o mês com maior prevalência no geral foi o de maio com 239 registros.
Em relação a rubéola congênita, o site do DATASUS não apresenta registros desde 2015. Quanto à transmissão vertical do HIV, não está disponivel a prevalência por mês, todavia entre o período analisado foram notificados 77 caso, sendo o ano com maior quantidade o de 2019 com 21 notificações e o de menor registros, 2023, com 8 notificações.
Conclusão:
Assim, percebe-se que a infecção congênita mais prevalente no período analisado foi Sífilis, entretanto há uma grande dificuldade na falta de registros e clareza dos dados da plataforma.