CONTROLE DA TRANSMISSÃO VERTICAL DA SÍFILIS CONGÊNITA EXPERIÊNCIA DE MUNICÍPIO DA GRANDE SÃO PAULO.

Introdução
Apesar de ser curável e de fácil tratamento a incidência da Sífilis vem aumentando nas últimas décadas e seu controle tem sido desafiador.
Justificativa
No município em questão, a taxa de incidência da sífilis em gestante em 2020 foi de 33,06. No entanto apesar da pandemia, no ano de 2021, a taxa aumentou para 40,85.
A taxa de incidência da sífilis congênita, seguiu o mesmo caminho, aumentou de 8.93 em 2020, para 11,4 casos por cada 1.000 nascidos vivos em 2022. Devido à necessidade de interromper a cadeia de transmissão, foi instituído o Grupo Municipal de Combate a Sífilis
(SINAN-Net)
Objetivo
Diminuir a taxa de incidência da sífilis congênita
– Primeiro ano (2022) em 50% –
– Segundo ano (2023) em 60%
– Terceiro ano (2024) em 70%
Metodologia
• Criada uma planilha “viva” em nuvem que é compartilhada com profissionais da atenção básica, maternidade, clínica de especialidades e vigilância epidemiológica.
• Acompanhamento e discussão dos casos em tempo real permitindo que sejam tomadas medidas necessárias para o controle da sífilis no momento oportuno, são acompanhados mensalmente a puérpera, criança e parceiro.
• Treinamento de profissionais para realização de teste rápido no momento do diagnóstico da gravidez
Resultados
Em 2021 o município apresentou 11.4 de taxa de incidência de sífilis congênita. Após a implantação da planilha e acompanhamento Inter setorial em 2022 a incidência foi de 5.7, que significa redução de 50%, em 2023 a taxa foi de 4,1 ou seja redução de 65% da taxa de incidência. Integração entre as equipes no acompanhamento da gestante com sífilis
Conclusão
Com o acompanhamento dos casos de sífilis através da planilha na nuvem criou-se uma ação Inter setorial que possibilitou a gestão compartilhada de cada caso individualmente. Os casos atuais de sífilis congênita são resultantes de mulheres com vulnerabilidade, aborto e reinfecção. É um caminho promissor para o controle da transmissão