INTRODUÇÃO: A infância é o momento ideal para intervenções de educação alimentar e nutricional que visam promover o desenvolvimento saudável das crianças e compreender a relação entre saúde e doença no contexto dos cuidados primários. OBJETIVO: Determinar e avaliar o perfil antropométrico em alunos de uma escola municipal do Recife. MÉTODO: Trata-se de um estudo com pesquisa de campo, envolvendo uma população amostral de 117 alunos que foram avaliados por meio da análise de suas alturas e pesos para o cálculo do Índice de Massa Corpórea, preconizados pelo Ministério da Saúde. Todos os registros foram processados, analisados e interpretados, após utilização de formulários Google e os cálculos dos percentuais dos grupos estudados analisados, através do Microsoft Excel. RESULTADOS: A determinação e avaliação do perfil antropométrico em crianças constitui uma rica fonte de dados sobre a saúde alimentar em diferentes faixas etárias. No intervalo de 4 a 5 anos, verificou-se adequação do peso em meninos, contrastando com índices inferiores ao ideal em meninas, sugerindo a possibilidade de subnutrição. Na faixa etária de 5 a 6 anos, os meninos mantiveram um estado nutricional saudável, enquanto as meninas indicaram uma inclinação ao sobrepeso. Entretanto, no 2º ano (7 a 8 anos), os meninos permaneceram dentro da faixa de peso considerada normal, enquanto as meninas revelaram uma média de Índice de Massa Corporal (IMC) indicativa de propensão ao sobrepeso. No 3º ano (8 a 9 anos), observou-se uma variação significativa, com os meninos indicando uma tendência ao sobrepeso. No 4º ano (9 a 10 anos), os meninos estavam abaixo do peso ideal. CONCLUSÃO: O estudo foi relevante, pois o padrão alimentar inadequado predominante no público infanto-juvenil, justifica o desbalanço do perfil antropométrico, cada vez mais predominante na sociedade.
Palavras-chave: Perfil Antropométrico. Índice de Massa Corpórea. Obesidade Infantil.