DOENÇA HEMOLÍTICA DO FETO E RECÉM-NASCIDO: MORTALIDADE E INTERNAÇÕES NA REGIÃO SUDESTE

INTRODUÇÃO: Na doença hemolítica do feto e recém-nascido (DHFRN), os anticorpos maternos provocam a hemólise dos glóbulos vermelhos. Esse problema surge da incompatibilidade entre o sangue da mãe e o do feto e resulta no conflito entre os sistemas sanguíneos. Apesar da imunoprofilaxia atuar na prevenção dessa patologia, ela ainda é grave em recém-nascidos. OBJETIVO: Descrever o perfil epidemiológico da mortalidade e internações por DHFRN no Sudeste, entre o período de 2018 a 2022. MÉTODO: Trata-se de um estudo ecológico referente à mortalidade e internação por DHFRN. Os dados foram coletados no Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS). As variáveis analisadas foram: óbitos, internações, sexo, valor total gasto e valor médio por internação. RESULTADOS: Identificou-se no período avaliado, a ocorrência de 35 mortes na região Sudeste, sendo 31 (88,5%) no estado de São Paulo, seguido por três (8,57%) em Minas Gerais, uma (2,86%) no Rio de Janeiro e nenhum caso no Espírito Santo. Sendo também São Paulo o maior em número de internações, 4882 (70,7%). Em relação ao sexo não se notou diferença em número de casos, o valor total gasto na região foi de 5790505,44 tendo valor médio de 838,47 por internação. CONCLUSÃO: O estado de São Paulo destacou-se na região Sudeste, como a maior incidência de agravos da DHFRN, podendo estar associado com sua grande densidade populacional, logo observa-se que os gastos aos tratamentos foram de alto custo. Depreendendo-se a necessidade de investimentos em cuidado pré-natal