INTRODUÇÃO: As malformações congênitas cardíacas permanecem como uma relevante causa de óbito infantil no Brasil. Tabagismo, alcoolismo, medicamentos e histórico familiar são fatores de risco para doença.
OBJETIVOS: Analisar a idade materna como aspecto importante para o número de óbitos por malformações cardíacas em menores de 1 ano na região sudeste brasileira.
METODOLOGIA: Estudo transversal, com abordagem descritiva e quantitativa, utilizando dados da declaração de óbito obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), disponível no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), coletados em janeiro de 2024. Foram analisados os dados de declaração de óbito por malformações congênitas cardíacas em crianças menores de 1 ano de idade, entre 2012 e 2022, na região Sudeste do Brasil em mulheres com a idade materna de 10 a 54 anos. Foi aplicada estatística descritiva utilizando Excel para organização dos resultados.
RESULTADOS: Nos anos de 2012 a 2022 na região sudeste o total de óbitos por malformações cardíacas foi de 42 com mães de 10 a 14 anos, 1.062 óbitos de 15 a 19 anos, 2.053 mortes de 20 a 24 anos, 2.224 de 25 a 29 anos, entre 30 a 34 anos foram registrados 2.055 óbitos, gestante com 40 a 44 anos o número de foi 758, na faixa etária de 45 a 49 anos foram 74 casos e na última faixa etária analisada, 50 a 54 anos o número de casos foi 1.
CONCLUSÃO: Constatou-se que filhos de mulheres maiores de 20 anos tendem a falecer mais do que em outras idades maternas, fato influenciado pela quantidade de gestantes dessas idades. Esses números chegam a cair para maiores de 40 anos, sabendo que essa faixa etária também torna-se um fator de risco para desenvolvimento de outros problemas fetais.