MODULAÇÃO EPIGENÉTICA E AS ORIENTAÇÕES DE PRÉ-CONCEPÇÃO PARA FAMÍLIAS ATÍPICAS A PARTIR DA PERSPECTIVA PSICOLÓGICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA.

O transtorno do espectro autista afeta diretamente o neurodesenvolvimento da criança e do adolescente, reduzindo sua autonomia em atividades de vida diária, interação social-ambiente ocasionando atraso comportamental, cognitivo e em alguns casos, verbal. O objetivo desse estudo foi evidenciar como a modulação epigenética podem contribuir a partir da perspectiva psicológica tanto para o diagnóstico TEA quanto para a orientação da pré-concepção de famílias atípicas, pontuando a necessidade de evidências científicas que englobem o que, de fato, leva o desenvolvimento deste transtorno. Para isso, realizou-se uma revisão integrativa de literatura com comandos individuais e combinados a partir dos descritores: autismo, epigenética, desordens epigenéticas, pré-concepção, neurodesenvolvimento, tendo como base de dados a Pubmed e Scientific Eletronic Library Online (Scielo). Os resultados apontam para herança multifatorial e de caráter social-ambiental independentes ou correlacionados com a epigenética, aumentam o risco desse diagnóstico, porém enquanto orientação psicológica, poucos são os materiais encontrados. Conclui-se que a consciência social acerca da modulação epigenética é de suma importância no período anterior a concepção visando um preparo mental, ambiental e genético para famílias atípicas, uma vez que as causas do TEA estão com associações comportamentais, psicológicas e histológicas.