Introdução:
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma desordem caracterizada por manifestações no comportamento, principalmente nas interações sociais, na comunicação e na linguagem.
Ainda que não se saiba as causas e a fisiopatologia do TEA, vários tratamentos medicamentosos têm sido identificados, mas com caráter paliativo, e com efeitos colaterais que excedem seus benefícios. Sendo assim, discutiremos os novos tratamentos que têm sido utilizados para TEA.
Objetivos:
Analisar novos tratamentos em estudo e suas aplicações em crianças com TEA.
Método:
Trata-se de uma revisão de literatura a partir das bases de dados Scielo e Pubmed. Utilizaram-se as palavras-chave autismo, pediatria, infantil, terapia, tratamento, e seus equivalentes em inglês, com o operador boleano AND. Foram considerados os artigos disponíveis na íntegra em formato eletrônico, publicados entre 2016 e 2023, nos idiomas português e inglês. Foram encontrados 20 artigos, após leitura do título e resumo, excluindo-se os duplicados e aqueles que não se adequaram ao objetivo do estudo, 15 compuseram a amostra final.
Resultados:
Ainda se tem poucos dados sobre as práticas alternativas ao tratamento de crianças com TEA. Novas terapias incluem suplementação de vitamina D, multivitamínicos, ômega 3, magnésio e probióticos, mas ainda há um número limitado de pesquisas que investigam a eficácia e o benefício desses no tratamento. Tem se demonstrado promissor a suplementação de vitamina para crianças com TEA, como a coenzima Q10 e com o zinco. Foi-se evidenciado que essas suplementações podem ter uma importância adicional para evitar uma possível desnutrição devido a seletividade limitada de uma criança que possui TEA.
Conclusão:
Existem tratamentos alternativos para manejo de pacientes com TEA, contudo, ainda são poucos os estudos que avaliam sua real eficiência. O uso suplementar de Zinco e Coenzima Q10, entretanto, apresentam estudos que corroboram seu uso para evitar desnutrição em pacientes com seletividade alimentar.
