O período pós-pandêmico foi caracterizado pelo impacto tecnológico na rotina das crianças e adolescentes com acesso irregular às telas, resultando no aumento de dopamina na fenda sináptica contribuindo para comportamentos hiperativos e disfuncionais que afetam a qualidade de vida. Dado, que, o aumento da ansiedade em adolescentes se torna pauta de inúmeras discussões na atualidade. Dentro dos recursos utilizados como facilitadores de tratamento, a equoterapia é uma prática conhecida no Brasil por proporcionar evoluções no desenvolvimento global atuando nas áreas de reabilitação cognitiva, social e emocional. Estudos apontam correlações entre a andadura do cavalo e a sincronia da respiração humana, proporcionando para crianças e adolescentes um ambiente funcional e adaptativo. O objetivo desse trabalho é indicar estratégias de caráter natural que possam reforçar o tratamento de adolescentes com ansiedade de ênfase sintomatológica após o uso excessivo de telas. Para tal, foram consultadas as bases eletrônicas MedLine, Lilacs, Pubmed e Scielo nos últimos cinco anos. Os resultados indicam a necessidade de interação em estratégias naturais, comportamentais e variáveis biológicas para a compressão eficaz do tratamento desta na psicopatologia. Sugere-se, portanto, a introdução de manejos terapêuticos associados a objetos de segurança, como os animais, na rotina individual e social de adolescentes.