Introdução: A Anemia por Deficiência de Ferro (ADF) é resultante de deficiência grave de ferro, podendo ser causada por restrição nutricional, infecções e traumas. Identificar a população mais afetada por esse problema é essencial para a promoção da saúde. Objetivo: Conhecer o perfil socioepidemiológico mais afetado por este agravo. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e quantitativo realizado através da coleta de dados sobre os internamentos por Anemia por Deficiência de Ferro (CID D50) do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), utilizando das métricas de internamentos, faixa etária, região, etnia, sexo e caráter do atendimento, no período entre janeiro de 2012 a dezembro de 2022 no Brasil. Depois de coletados, os dados foram cruzados com os dados do Censo 2022 para avaliação de prevalência. Resultados: Após o levantamento dos dados, foram descritos 9.054 internamentos dos quais 3.089 (34,12%), 2.845 (31,42%) e 1.297 (14,33%) representavam as regiões Sudeste, Nordeste e Sul respectivamente. Quanto às faixas etárias abordadas, 7.681 (84,84%) e 1.373 (15,16%) elencaram respectivamente as faixas de 0 a 5 anos incompletos e de 5 a 9 anos incompletos. As etnias parda, branca e preta representaram 3.819 (56,53%), 2.568 (38,01%) e 192 (2,84%) internamentos na ordem citada. Quanto ao sexo, homens apresentaram sobrepujamento de 1.632 (9,01%) quando comparado às mulheres. Conclusão: Os resultados indicaram maior prevalência na região Norte, em crianças de 0 a 4 anos, do sexo masculino, de etnia parda e em atendimentos de urgência quando pautados na proporcionalidade com os respectivos universos demográficos.