INTRODUÇÃO: A pneumonia é a principal causa infecciosa de mortalidade infantil, geralmente originada por Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Staphylococcus aureus. Apresenta sintomas como tosse, febre, taquipneia, dispneia e dor torácica ou abdominal. A incidência de pneumonia adquirida na comunidade em crianças menores de cinco anos é de aproximadamente 0,22 episódios por criança/ano, com cerca de 11,5% evoluindo para formas graves. Nesse contexto, a pneumonia de repetição caracteriza-se por dois ou mais episódios em um ano ou três ou mais em qualquer período com resolução do quadro entre os episódios (AURILIO, SANT´ANNA, MARCH, 2020). OBJETIVO: Este resumo visa consolidar o conhecimento atual sobre pneumonia de repetição em crianças, analisando as evidências científicas disponíveis em relação a prevalência, fatores de risco associados e prevenção. MÉTODO: Realizou-se uma pesquisa de publicações no PubMed, BVS e SciELO, incluindo trabalhos completos de 2015 a 2024 em crianças. Foram excluídos estudos anteriores a 2015 e aqueles com pacientes adultos. RESULTADOS: A pneumonia de repetição na infância continua a ser responsável por uma parcela considerável dos custos de saúde no Brasil, refletindo-se em elevadas taxas de internação (MENEZES, PAVANITTO, NASCIMENTO, 2019). A prevalência está associada a diversos fatores, como aspiração de corpo estranho, imunossupressão, uso prévio de antimicrobianos, falta de vacinação e aleitamento materno inadequado, especialmente em crianças menores de 60 meses do sexo masculino (AURILIO, SANT´ANNA, MARCH, 2020). O diagnóstico e tratamento precoces tendem a resultar em desfechos positivos, reduzindo agravos e minimizando o desafio das internações para a saúde pública (BUENO et al., 2020). CONCLUSÃO: Os dados evidenciam a complexidade da pneumonia de repetição em crianças, influenciada por fatores diversos, incluindo geografia e condições socioeconômicas. Destaca-se a necessidade de estratégias preventivas e intervenções personalizadas, com ênfase no aleitamento materno exclusivo, nutrição adequada, vacinação e práticas de higiene para enfrentar esse desafio significativo na saúde infantil.