PROTOCOLOS ASSISTENCIAIS GERENCIADOS

Introdução
Protocolos Assistenciais são padronizações de suporte clínico com estratégias diagnósticas e terapêuticas. Implementados por equipe multiprofissional, com objetivo de comparar diferentes instituições e melhorar práticas assistenciais, reduzindo custos, através de indicadores de processo e resultado, refletindo comportamento da equipe à adesão às boas práticas preconizadas.
Objetivo
Descrever protocolos gerenciados de Hospital infantil da cidade de São Paulo e resultados nos últimos 2 anos.
Método
Foram levantados protocolos em formulário específico e compilado dados. Gerenciados pneumonia comunitária, bronquiolite, código amarelo, sepse e neutropenia febril.
Resultados
Neutropenia febril
Adesão ao antimicrobiano na 1ª hora foi 90% (2022) e 100% (2023), sendo assertividade do protocolo 100%, a evolução para sepse 8%, sem mortalidade.
Bronquiolite
Taxa de alocação correta por gravidade foi 99,5% e assertividade da terapia foi 77% (2022) e 81% (2023), sendo retorno em 7 dias 1,5% e taxa de alta 100% sem óbito.
Sepse
Adesão ao antimicrobiano na 1ª hora foi 96% (2022) e 97% (2023), sendo coleta de hemocultura prévia ao antimicrobiano 100%, média de permanência 7,5 dias e evolução para choque 14% sem óbito.
Pneumonia
Adesão ao antimicrobiano na 1ª hora foi 96% (2022) e 98% (2023). A média de internação foi 5 dias e transferência para UTI em 50% dos casos em ambos anos, sem óbito ou reinternação. Nenhuma sepse (2022) e houve um caso que evoluiu para sepse com boa evolução (2023).
Código amarelo
Adesão à avaliação inferior a 10 minutos foi 93,9% (2023) e inferior a 15 minutos foi 94,7% (2022). A taxa de reavaliação em 1 hora foi 49% (2022) e 64,2% (2023). A taxa superior a um acionamento em menos de 24 horas foi em média 0,7 acionamentos por mês (2023).
Conclusão
Os desempenhos dos protocolos gerenciados retratam a excelência do serviço e desafiam melhoria contínua a cada ano.