REALIDADE VIRTUAL E TRATAMENTO ONCOLÓGICO PEDIÁTRICO: O QUE DIZEM AS EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS?

Introdução: O tratamento onco pediátrico é geralmente realizado por meio de cirurgia, radioterapia e quimioterapia, consiste na recuperação biológica e também na melhora da qualidade de vida dos pacientes. A realidade virtual vem sendo utilizada como tratamento, pois permite que o paciente esteja imerso em um ambiente virtual, gerado por computador, tridimensional e interativo, que facilita o envolvimento emocional, minimizando o comportamento de anulação.
Objetivo: O objetivo deste estudo é realizar um levantamento na literatura científica e apresentar os efeitos de um programa de realidade virtual para pacientes oncológicos pediátricos.
Método: Trata-se de uma revisão de literatura integrativa, realizada nas bases de dados Pedro, Pubmed e Scielo, utilizando os descritores Virtual Reality, Pediatrics, Child, Neoplasms e Câncer. Foram considerados apenas Ensaio Clínico Randomizado, na língua inglesa, os estudos foram identificados de acordo com título e resumo e posteriormente analisados pela leitura de texto completo. Foram excluídos estudos que abordavam realidade virtual, porém não eram aplicados apenas na população onco pediátrica. O levantamento de dados foi realizado em novembro de 2022.
Resultado: A atual revisão contou com 9 estudos relacionados à temática, destes, cinco estudos analisaram o efeito da técnica para diminuição da dor em procedimentos invasivos, um estudo avaliou aspectos relacionados ao sono e os demais efeitos colaterais relacionados à quimioterapia.
Conclusão: A realidade virtual pode ser utilizada de diferentes formas, com diferentes aparelhos, de diferentes custos, é um mecanismo de distração e interação entre profissionais da saúde e paciente antes, durante e após procedimentos médicos, sejam eles invasivos ou não, aliviando sintomas físicos como dor, náuseas e sintomas psicológicos, como ansiedade, medo e insônia.