REPERCUSSÕES NA QUALIDADE DE VIDA DE CRIANÇAS DETENTORAS DE FEBRE REUMÁTICA

Introdução: A febre reumática, doença resultante de uma faringoamigdalite complicada causada pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A, impacta predominantemente indivíduos com idades entre 5 e 15 anos. Atualmente, sendo um desafio de saúde pública no Brasil, essa patologia pode limitar significativamente a rotina do indivíduo devido aos seus danos no sistema cardiovascular, culminando em lesões nas válvulas cardíacas. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de pacientes pediátricos portadores de febre reumática. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada por levantamento nas bases de dados BVS e Scielo. Foram utilizados 3 artigos originais disponíveis nos idiomas inglês e espanhol a partir dos seguintes descritores: ´Qualidade de Vida´ AND ´Criança´ AND ´Febre Reumática´. Resultados: A febre reumática impõe limitações físicas e sociais, podendo ocasionar cardite reumática e insuficiência cardíaca, especialmente na infância e adolescência. Esse comprometimento clínico resulta em limitações diárias, prejudicando a educação e gerando déficit escolar devido a internações e consultas médicas. Além disso, os fatores socioeconômicos estão associados a diferenças perceptíveis na qualidade de vida, onde grupos financeiramente mais estáveis possuem mais estratégias de intervenção para melhorar o bem-estar dos pacientes afetados. Assim, a qualidade de vida dos pacientes detentores de febre reumática assemelha-se à observada em outras doenças crônicas, abrangendo domínios físicos e psicossociais. Conclusão: Em resumo, os estudos nesta revisão de literatura indicam que a febre reumática traz repercussões biopsicossociais, comprometendo atividades da vida diária, como a escolaridade e o lazer, os quais têm imensa importância na vida da criança. Diante da problemática da patologia, melhores estratégias e estudos são interessantes, a fim de obter melhores resultados na qualidade de vida dos pacientes pediátricos acometidos com a doença.