Luta contra a Síndrome Alcoólica Fetal ganha hotsite especial

Luta contra a Síndrome Alcoólica Fetal ganha hotsite especial

SiteSAFA Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) acaba de lançar uma importante ferramenta de atualização e pesquisa sobre a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF). O hotsite www.gravidezsemalcool.org.br é fonte de informações científicas e também de orientações ao público leigo, com dados fidedignos sobre a doença, descobertas recentes, materiais informativos para download e todas as novidades da campanha #gravidezsemalcool. Enfim, é uma ferramenta importantíssima para ampliar a consciência de todos os atores da comunidade sobre as graves consequências para os recém-nascidos da ingestão de bebidas alcoólicas na gestação.

Na página, existe uma área para os educadores, em que está disponível uma cartilha com ferramentas para adaptação de ensino aos alunos portadores da síndrome. Ao público leigo, além dos esclarecimentos, é possível encontrar vídeos e entrevistas. Os profissionais de saúde também contarão com uma agenda de eventos, como simpósios e palestras, além de acesso a artigos científicos.

Com o objetivo de alertar as mães e famílias de todo o Brasil, esta é uma das ações de combate à SAF, doença causada pela exposição pré-natal a qualquer tipo e dosagem de bebida alcoólica. Quem estrela o filme da campanha é a apresentadora Patrícia Abravanel, filha do empresário e apresentador Silvio Santos, que se tornou embaixadora da causa.

Vale ressaltar que a ingestão de álcool durante a gravidez pode acarretar em doença grave, sem cura e com total possibilidade de prevenção apenas ao excluir o consumo da bebida. Os distúrbios relacionados, que podem surgir após o nascimento ou tardiamente, trazem severos prejuízos físicos, psicológicos e ao sistema nervoso central.

Caminhada contra a SAF

A campanha também traz outras vertentes, como peças para internet, TV Minuto e Elemídia. O desfecho deste esforço coletivo culmina em 28 de setembro, com a I Caminhada no Parque contra a Síndrome Alcoólica Fetal, no Parque Villa Lobos (São Paulo), a partir da 10h, com a presença de médicos para orientar os participantes.

Na concentração, os participantes receberão sementes para reverenciar a vida e o início da Primavera, além de balões em formato de flores e maquiagem para as crianças. Médicos especialistas em Ginecologia, Obstetrícia e Pediatria estarão na entrada principal do parque, orientando a comunidade sobre esse importante problema de saúde pública.

Esta é uma iniciativa da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), com apoio especial da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de São Paulo (SOGESP) e institucional da Marjan Farma. Outras parceiras são a Sociedade Brasileira de Pediatria, Associação Paulista de Medicina e Associação Brasileira das Mulheres Médicas-Seção São Paulo. A Criação é de Daniela Dahrouge e Bruno Vaz. A produção é da Iskool Filmes.

Sobre a SAF

A Síndrome Alcoólica Fetal pode apresentar uma série de manifestações, desde malformações congênitas faciais, neurológicas, cardíacas e renais. Entretanto, as alterações comportamentais estão sempre presentes. Contabiliza, em todo o mundo, de 1 a 3 casos por 1000 nascidos vivos.

No Brasil, não há dados oficiais sobre a afecção, somente números de universos específicos. Para ter uma ideia, no Hospital Cachoeirinha, um estudo com 2 mil futuras mamães apontou que 33% delas bebiam mesmo esperando um bebê. O mais grave: 22% consumiram álcool até o dia de dar à luz.

“É fundamental ressaltar que o melhor caminho é realmente a prevenção” completa a Dra. Conceição Aparecida de Mattos Segre, coordenadora do Grupo de prevenção dos efeitos do álcool na gestante, no feto e no recém-nascido da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP). “Não há qualquer comprovação de uma quantidade segura de bebida alcoólica que proteja a criança de qualquer risco. Neste caso, a gestante ou a mulher que pretende engravidar deve optar por tolerância zero à bebida alcoólica”.

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Texto produzido pela assessoria de imprensa da SPSP.

Publicado em 18/09/2014.

Este blog não tem o objetivo de substituir a consulta pediátrica. Somente o médico tem condições de avaliar caso a caso e somente o médico pode orientar o tratamento e a prescrição de medicamentos.

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