Momento Saúde: a questão dos padrões na adolescência

Momento Saúde: a questão dos padrões na adolescência

adolescenciaA coluna Momento Saúde foi criada para que você possa ter informações rápidas sobre um determinado tema de relevância para a saúde das crianças e adolescentes, com textos curtos e de linguagem simples. Com uma postagem por semana, esta coluna será seu momento de dicas, alertas e cuidados.

Agora vamos tratar de:
autoestima entre os adolescentes

 

A questão dos padrões na adolescência

É inegável que qualquer sociedade impõe padrões. O adolescente, na busca pela sua identidade, procura seguir padrões de mídias e redes sociais em busca de um corpo perfeito. Além disso, uma das características nessa fase é a tendência grupal, o que o faz repetir as características vividas em seu grupo por uma necessidade de pertencimento. As garotas buscam um corpo “impecável”, através de dietas restritivas perigosas, que podem levar a distúrbios alimentares; atividade física exagerada também pode ser percebida nessas meninas. Os rapazes buscam um corpo “sarado”, exagerando na musculação, uso de anabolizantes e suplementos alimentares (muitas vezes sem a devida orientação).

O que os pais podem fazer para evitar essas situações?

• Enxergue seus filhos: mostre os seus pontos positivos, eleve a sua autoestima, independente de aparências físicas. Ensine que ninguém é perfeito.
• Esteja atento e vigilante: jovens que surjam com mudanças corporais súbitas podem estar precisando de sua atenção. Procure entendê-los. Observe se estão mais tristes ou isolados, se estão sofrendo bullying por não seguirem o padrão do grupo.
• Deixe claro seus valores: coloque limites, estabeleça e discuta as regras. Apesar de não gostarem, os jovens devem respeitar e aprender a enxergar as convenções como forma de cuidado.
• Peça ajuda a profissionais: não enfrente sozinho a situação quando existem profissionais que podem ajudá-lo, como o hebiatra, o pediatra, o psicólogo.
• Desempenhe seu papel de responsável: não seja omisso, não desista. Não é tarefa fácil. Exige amor, cumplicidade, entrega. Isso não começa na adolescência, mas sim desde antes do nascimento para cuidar e amar.

StockSnap | Pixabay

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Relatores:
Dra. Bianca Rodrigues de Godoy Lundberg
Dra. Elisiane Elias Mendes Machado
Dra. Maíra Pieri Ribeiro
Departamento Científico de Adolescência da SPSP

Publicado em 10/10/2018.

Este blog não tem o objetivo de substituir a consulta pediátrica. Somente o médico tem condições de avaliar caso a caso e somente o médico pode orientar o tratamento e a prescrição de medicamentos.

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