Seu filho quer surfar?

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Orientações para um surfe seguro

A popularidade do surfe tem aumentado no Brasil nos últimos anos. Esse esporte promove equilíbrio, força, condicionamento físico, além de intenso contato com a natureza. É importante que seja praticado com segurança, para evitar acidentes como traumas e afogamentos.

Seguem 10 orientações básicas para iniciar a prática desse esporte com segurança, lembrando que saber nadar é fundamental:

  • Escolha uma praia adequada para iniciantes, um local onde a criança possa aproveitar e não se colocar em risco. Dê preferência a praias com fundo de areia (não pedras ou corais) e com poucas correntezas. Um instrutor de surfe ou praticantes experientes do esporte podem ajudar na escolha do melhor ponto para entrar na água.
  • Aprenda a “ler o mar”. Nunca entre se você tiver dúvidas das condições do mar.
  • Não derive com a correnteza. Tenha sempre pontos de referência na praia e mantenha atenção a eles (pode ser uma árvore ou uma casa, por exemplo).
  • Saiba cair corretamente, sempre protegendo a cabeça; levante os braços e dobre-os, protegendo-a. Atenção redobrada nas quedas em água rasa.
  • Não surfe sozinho! Esteja sempre no mar com amigos ou com um instrutor. Isso vale também para os adolescentes já habituados a surfar.
  • Entenda a “etiqueta do surfe”. Não entre em uma onda em que outro surfista tenha preferência. Sendo inexperiente, evite locais com muitos surfistas. Com crianças menores, fique no raso.
  • Fique atento à presença de outros surfistas ou banhistas, animais marinhos, etc.
  • Use filtro solar e roupas adequadas. Dê preferência aos filtros físicos. As roupas protegem a pele do sol e mantêm o corpo aquecido.
  • Cheque seu leash e quilhas. O leash deve estar em boas condições e bem preso ao pé e à prancha e as quilhas bem fixas à prancha.
  • Não deixe a prancha solta. Isso pode fazer com que o leash arrebente ou que ela atinja outro surfista.

Agora é só cair na água!

 

Relatora:
Luciana Issa
Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade de Pediatria de São Paulo

 

Foto: Arquivo pessoal Dra. Luciana Issa