A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO PARA CRIANÇA NO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

Introdução: O Transtorno do Espectro Autista é um distúrbio do desenvolvimento Neurológico, que afeta órgãos e sistemas, e o principal sinal é o prejuízo na interação e na comunicação social. Começar a intervenção em pacientes com uma idade menor, gera maior probabilidade de independência e por consequência um ganho social considerável, o tratamento se dá através da equipe multidisciplinar que contém psicólogo, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, psicopedagogo, psicomotricista, musicoterapeuta, entre outros. Objetivo: Apresentar o efeito do exercício físico para crianças dentro do Transtorno do Espectro Autista,e os benefícios para o ganho motor e cognitivo. Método: Revisão de literatura integrativa, para sua execução foram realizados levantamentos nos bancos de dados eletrônicos PubMed, utilizando os descritores “Exercise”, “Autism Spectrum” e “Disorder”. Foram selecionados apenas ensaios clínicos randomizados, dentro do período de 5 anos, e os resultados encontrados nas buscas foram analisados pelos avaliadores de acordo com os títulos e resumos, e selecionados apenas estudos que aplicaram as propostas em crianças dentro do Transtorno do Espectro Autista. A pesquisa foi realizada no período de maio a junho de 2022. Foram excluídos estudos, que intervieram em outros distúrbios do Sistema Neurológico, indivíduos adultos e outra intervenção que não fosse exercício físico. Resultado: Foram encontrados 18 estudos, apenas 11 contemplavam os critérios estabelecidos e estavam de acordo com o objetivo proposto na atual revisão. Observou-se as diversas propostas de exercícios feitos e seus resultados. A maioria dos estudos evidenciaram benefícios significativos. Conclusão: Esta revisão destaca a relevância de considerar o exercício físico como uma ferramenta valiosa no arsenal terapêutico para crianças com TEA. Além disso, ressalta a necessidade contínua de pesquisas e abordagens inovadoras para otimizar o desenvolvimento global e a qualidade de vida desses indivíduos, proporcionando uma base sólida para futuras práticas clínicas e direcionamento de políticas de intervenção.