OBESIDADE INFANTIL: A INFLUENCIA DOS FATORES EXTRÍNSECOS E INTRÍNSECOS

INTRODUÇÃO: A obesidade vista hoje finalmente como uma doença crônica, que atinge maior parte da população brasileira e mundial, vem se expandindo no meio infantil de maneira preocupante. Estudos mostram que cada vez mais crianças e adolescentes obesos, são portadores de patologias que eram exclusivas de adultos. A obesidade entre crianças e adolescentes é o resultado de uma série de fatores complexos: genéticos, individuais/comportamentais, ambientais, familiar, comunitário, escolar, social e político, psicológico, atuam direta e indiretamente no fator obesidade entre crianças e adolescentes. OBJETIVO: Através de dados coletados foi possível realizar uma revisão integrativa sobre a relação desses fatores complexos com o aumento da obesidade entre crianças e adolescentes. MÉTODO: Este resumo se refere a uma síntese dos principais artigos dos últimos 5 anos, relacionados com as principais causas da obesidade infantil. Para isso, realizou-se uma pesquisa de 9 artigos publicados nos últimos anos, em bases de pesquisas na internet e na base de dados da Pubmed. Tivemos como descritores artigos da Pubmed, genomemedicine e europepmc. RESULTADOS: Em vários artigos, foi constatado que fatores individuais e comportamentais como: ausência ou curta duração do aleitamento materno, consumo excessivo de alimentos ultraprocessados ricos em gordura, açúcares e sódio, inatividade física sedentarismo e sono inadequado desencadeiam as chances de crianças e adolescentes obesas e um futuro adulto obeso. CONCLUSÃO: este resumo procurou apresentar informações a respeito da obesidade em crianças e adolescentes e seus fatores desencadeantes. A obesidade é um problema grave, que ocasiona repercussões importantes a vida da criança, adolescente e adultos, sobrecarregando o SUS com altos custos relacionados ao tratamento da obesidade e suas complicações. A obesidade infantil está associada a maior chances de morte prematura, dificuldades respiratórias, problemas articulares, hipertensão arterial sistêmica, manutenção da obesidade, efeitos psicológicos, transtornos alimentares e incapacidade na vida adulta.