INTRODUÇÃO:
Segundo o Departamento de Neonatologia, aponta que a mortalidade neonatal precoce representa cerca de 60 a 70% da mortalidade infantil, sendo que desde 2001, as anomalias congênitas têm sido a segunda causa de morte de crianças menores de 1 ano no Brasil.
As anomalias cardíacas, definidas como anormalidades estruturais do coração ou dos vasos intratorácicos, considerando todas as diferentes formas anatômicas em conjunto, são algumas das anomalias congênitas mais comuns ao nascimento. Sendo assim, a grande preocupação da pediatria com relação as cardiopatias congênitas não é a sua ocorrência em si, mas as consequências advindas dessas anomalias com rápida deterioração clínica e sua alta taxa de mortalidade.
OBJTIVO: Apontar a importância do estudo ecocardiográfico na maternidade em pacientes com fatores de risco para diagnóstico precoce de cardiopatias congênitas
MÉTODO: Revisão integrativa utilizando banco de dados do Lilacs e Medline, nos últimos 20 anos com descritores ecocardiograma, recém-nascido e cardiopatia congênita.
RESULTADO:
Os resultados apontam que para confirmação identificação precoce das anomalias cardíacas faz-se por meio do rastreio ultrassonográfico pré-natal e, para um diagnóstico mais preciso e confirmatório, a ecocardiografia fetal, uma vez que realizando tais métodos de imagem, a ocorreu um aumento da prevalência de CC no decorrer dos anos, favorecendo um tratamento adequado, prevenção de agravos e sequelas oportunizando a melhora do prognóstico e permitindo a sobrevida prolongada à saúde da criança.
CONCLUSÃO:
As cardiopatias congênitas constituem uma das principais causas de morbimortalidade neonatal, possuem manifestações clínicas distintas e necessitam de diagnóstico preciso devido a sua rápida evolução para condições ameaçadoras da vida. Devido a isto, melhorar o diagnóstico destas cardiopatias através de diretrizes que otimizam os programas de triagem é fundamental para almejar o sucesso terapêutico seja almejado, favorecendo assim, o desfecho clínico e como consequência, reduzindo a taxa de mortalidade neonatal em nosso meio.
