RPPED: Consumo de alimentos ultraprocessados e fatores associados em crianças de Barbacena (MG), Brasil

RPPED: Consumo de alimentos ultraprocessados e fatores associados em crianças de Barbacena (MG), Brasil

Texto divulgado em 30/03/24


O aumento do número e da disponibilidade de alimentos ultraprocessados tem chamado a atenção de profissionais de saúde infantil, pois uma grande parte deles se caracteriza pelo baixo valor nutricional e alta densidade calórica, resultante de pequenas quantidades ou ausência de micronutrientes e grandes concentrações de carboidratos livres, sal e gorduras trans e saturadas.

Os autores deste estudo avaliaram o consumo alimentar e a atividade física de 326 escolares de 7 a 9 anos, matriculados na rede pública estadual de ensino do município de Barbacena (MG). Os alimentos pesquisados foram classificados segundo a extensão e propósito do processamento industrial, conforme proposto pela classificação NOVA.

A prevalência de consumo de alimentos ultraprocessados foi de 69,6%, ou seja, aproximadamente 2/3 dos participantes. O maior consumo de alimentos ultraprocessados foi associado ao baixo nível de atividade física e a não realização do café da manhã, lanche da tarde e ceia.

Mesmo que alguns destes alimentos possam apresentar uma boa composição de nutrientes, este achado reforça a necessidade de ações de educação nutricional para que o consumo alimentar seja saudável.

Em uma época, em que a prevalência de excesso de peso na faixa etária pediátrica nunca foi tão elevada, o cuidado com a alimentação das crianças merece estar entre as principais estratégias de saúde. As quatro leis da alimentação (quantidade, qualidade, harmonia e adequação) proposta por Pedro Escudero, em 1937, devem ser seguidas para garantir o crescimento físico e o desenvolvimento adequados e proteger a população, em médio e longo prazo, contra a ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis.

Acesse o artigo: Clique aqui

Saiba mais informações sobre a RPPED e como submeter artigos em: scielo.br/j/rpp