Introdução: As crises convulsivas em crianças representam um desafio clínico significativo, sendo necessário adotar estratégias específicas para enfrentá-las de forma eficaz. Este cenário demanda uma abordagem que não apenas lide com o manejo imediato das crises, mas também se concentre na prevenção de possíveis complicações associadas a esses episódios. Objetivo: Explorar minuciosamente as principais estratégias de manejo para crises convulsivas em crianças. O foco recai não apenas na abordagem inicial diante de uma crise, mas também em avaliações gerais, todas respaldadas pelas evidências mais recentes disponíveis na literatura científica. Metodologia: Para conduzir esta pesquisa, foram exploradas bases de dados renomadas, como PubMed, Scopus e Web of Science. Utilizaram-se termos-chave como ´crises convulsivas´, ´crianças´, ´tratamento´, ´abordagem inicial´ e ´avaliações´. A seleção de estudos incluiu originais, revisões sistemáticas e meta-análises publicados entre 2010 e 2023, em inglês ou português. Resultados: No manejo inicial, a administração de anticonvulsivantes surge como medida central, visando interromper eficazmente a crise. A ênfase na segurança do paciente durante o episódio destaca a importância da posição lateral de segurança e da prevenção de aspiração. Além disso, o acompanhamento cuidadoso para identificar fatores desencadeantes é essencial, permitindo uma abordagem personalizada. Estratégias adicionais incluem a consideração de terapias não farmacológicas, como a modificação do ambiente para prevenir recorrências. Conclusão: O manejo eficaz das crises convulsivas em crianças demanda uma abordagem integrada, fundamentada em evidências sólidas. Isso não só abrange intervenções imediatas, mas também estratégias de longo prazo. A continuidade da pesquisa é crucial para aprimorar as práticas clínicas e desenvolver abordagens mais eficazes no cuidado desses pacientes pediátricos.