Relatoras:
Dra. Maria Teresa R. A. Terreri
Professora Adjunta do Setor de Reumatologia Pediátrica do Departamento de Pediatria da EPM/Unifesp e Presidente do Depto. Científico de Reumatologia a SPSP.
Dra. Virgínia Paes Leme Ferriani
Doutora em Pediatria pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Chefe do Serviço de Imunologia, Alergia e Reumatologia Pediátrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e membro do Depto. Científico de Reumatologia a SPSP.
Os agentes biológicos surgiram nos últimos 10 anos como uma opção eficaz para os pacientes com artrite idiopática juvenil (AIJ) que não respondem ao metotrexato. Esses agentes bloqueiam especificamente alguns mediadores inflamatórios. Os inibidores do fator de necrose tumoral (TNF) são os anticorpos monoclonais quimérico (infliximabe) ou humanizado (adalimumabe), e o receptor solúvel para o TNF (etanercepte). O bloqueio do TNF leva à suscetibilidade a infecções como tuberculose e infecções fúngicas. A triagem com teste tuberculínico (PPD) e o RX de tórax são mandatórios em todos os pacientes.
Além disso, os efeitos em longo prazo sobre predisposição a neoplasias ainda não são totalmente conhecidos.
Esse fato, associado ao alto custo destes agentes, deve ser levado em conta quando da indicação destes fármacos.
Texto original publicado no Boletim “Pediatra Informe-se” Ano XXVII • Número 156 • Março/Abril de 2011
